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A Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM), com apoio do CBCA, acaba de lançar o Manual Técnico de Telhas de Aço Coberturas e Fechamentos. O novo manual é patrocinado pela ArcelorMittal, ArcelorMittal Perfilor, CSN, Gerdau, Isoeste Metálica, Kingspan Isoeste, Marko, Soufer, Tekno Kroma e Usiminas.

Com coautoria da consultora da Construção em Aço e mestre em Inovação na Construção, arquiteta Silvia Scalzo, e de Edson Miranda, engenheiro civil, especialista em Coberturas Metálicas, o manual busca divulgar conhecimento junto a construtoras, gerenciadoras, concepção (arquitetos e projetistas estruturais), investidores e estudantes de arquitetura e engenharia civil.

O trabalho aborda a especificação dos aços para telhas, os tipos de telhas e painéis, as recomendações de projeto e de execução de obra, como também a atenção às condições de transporte, armazenagem e montagem de coberturas e fechamentos e finalmente, encerrando com recomendações para a manutenção desses sistemas.

Para o presidente da ABCEM, Horácio Steinmann, essa é mais uma das ações da entidade voltada ao desenvolvimento do setor de coberturas metálicas. “Nesta publicação a ABCEM oferece informações atualizadas e orientativas à sociedade e, em especial, aos profissionais da área sobre os materiais, acabamentos, projeto, aplicação e outros assuntos pertinentes à utilização das Telhas de Aço (coberturas e fechamentos) em edificações de uso geral. Além desta ferramenta de consulta permanente, a ABCEM, está sempre à disposição de todos para possibilitar troca de experiências e conhecimento no que se refere à utilização de Telhas de Aço. Agradecemos todos que fizeram esta obra acontecer”, disse.

Já para o Vice-presidente de Coberturas Metálicas da ABCEM, James Mauro Fuck, que fez todo um trabalho de articulação para trazer patrocínio visando à elaboração do manual, essa é mais uma conquista para ABCEM, associados e para o consumidor final. “Nossa Vice-presidência está fazendo um excelente trabalho para o crescimento e fortalecimento do setor de coberturas, que vai desde promoção da qualidade, como o Programa de Qualificação de Telhas de Aço em conjunto com a ABNT; Certificação ABNT de Chapas e Bobinas de Aço Revestidas, Incentivo ABCEM à Conformidade, e a dupla Certificação ABNT, até esse manual que tem todo um apanhado de orientações e recomendações no que se refere a telhas de aço”.

De acordo com Silvia, a utilização dos sistemas de cobertura e fechamentos em telhas de aço ganhou robustez no mercado, como mostram as pesquisas "Cenário dos Fabricantes de Telhas de Aço e Steel Deck" e ampliou a oferta de produtos e de sistemas. “A  ABCEM, como entidade representante do setor de coberturas em aço, mostrou sensibilidade para a atualização do manual, reforçando seu posicionamento como indutora e promotora da qualidade e da conformidade técnica”, disse Sílvia.

“As questões voltadas à sustentabilidade da construção e durabilidade dos produtos e sistemas ganharam maior importância na construção civil e o manual busca apontar como as telhas e painéis em aço podem responder a esses desafios”, continuou Sílvia.

O objetivo do manual é proporcionar informação concisa, porém abrangente, a respeito das telhas e coberturas em aço, além de:
divulgar as melhores práticas e requisitos a serem atendidos para garantia da conformidade técnica visando à durabilidade das coberturas; promovendo a sustentabilidade: a não conformidade da telha/painel pode gerar a deterioração da cobertura, com a consequente degradação e prejuízos nas atividades ligadas aos edifícios (residenciais, comerciais e industriais), aumentando o desperdício e diminuindo a produtividade das atividades desenvolvidas nas edificações.

Este Manual substitui aquele que foi publicado em setembro 2009, no âmbito de projeto financiado pela FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos,  e que cumpriu muito bem sua função. “Todavia, setor da construção civil foi se tornando mais e mais complexo. O usuário das edificações se tornaram mais exigentes, suportados por um arcabouço legal, como a norma de desempenho e maiores exigências em termos de certificações, e de atendimento às normas técnicas. Nos últimos 13 anos, período que separa a primeira da segunda publicação do manual, houve inovações na siderurgia com o avanço dos revestimentos metálicos, houve inovações na tecnologia de pintura de chapas e bobinas de aço e do lado dos fabricantes, ocorreram avanços na tecnologia de produção, como por exemplo, as linhas contínuas de painéis sanduíche, entre outro”, disse Sílvia.

As questões voltadas à sustentabilidade da construção e durabilidade dos produtos e sistemas ganharam maior importância, bem como, os avanços da indústria 4.0 que trouxeram o BIM, maior exigência de desempenho ambiental entre outras importantes mudanças.

Silvia diz que um dos desafios desse manual foi o projeto gráfico que deveria adequar a diagramação ao conteúdo do Manual, facilitando assim, a busca e sistematização das informações e estabelecendo uma relação harmônica do texto com as 33 fotografias, com as mais de 50 ilustrações e as 7 tabelas. “O Projeto Gráfico é de autoria das designers Manuela Halluli e Leticia do Vale, que fizeram um trabalho de fôlego ao diagramar 103 páginas respondendo às várias solicitações que fazíamos para tornar a informação mais e mais objetiva. O tratamento das ilustrações também foi muito detalhado pelas designers. Como exemplo, cito a  importância de mostrar cada parafuso e seu detalhe de instalação.  Assim, cada detalhe de ilustração era longamente discutido entre os autores e as designers e consequentemente aprimorado. Foram criados blocos gráficos que destacam as normas técnicas aplicáveis aos múltiplos aspectos tratados – do projeto à execução de coberturas e fechamentos - e foram resumidos nos blocos azuis as recomendações e as melhores práticas e, nos blocos vermelhos, os alertas e o que deve ser evitado. Trata-se de material didático e de consulta permanente para os profissionais da Construção e também para estudantes de arquitetura e engenharia civil. Quanto às normas, são citadas 26 normas técnicas. Todas as fotografias são de exemplos de edificações no Brasil”, encerra a autora da publicação.

Por: Dayse Oliveira

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